Após denúncia, MPT investiga caso de cozinheira morta após explosão de panela de pressão em churrascaria de Mogi Guaçu

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    Acidente ocorreu em churrascaria do Parque Industrial, na noite de 9 de março. Alminda Maria, de 36 anos, é natural do Maranhão, onde corpo foi sepultado. Caso também é apurado pela polícia. Câmeras de segurança flagram explosão de panela que matou cozinheira em Mogi Guaçu
    O Ministério Público do Trabalho da 15ª Região (MPT-15) confirmou na noite desta segunda-feira (13) que começou a investigar a morte da cozinheira Alminda Maria Teixeira da Costa Neta, de 36 anos, após a explosão de uma panela de pressão em uma churrascaria de Mogi Guaçu (SP).
    O órgão confirmou que recebeu uma denúncia sobre a tragédia, faz análises e com isso vai formalizar a abertura de um inquérito civil para verificar possíveis questões trabalhistas irregulares no local. A vítima deixou dois filhos e foi sepultada em São Luís (MA). Ela estava no primeiro dia de trabalho.
    O dono da Churrascaria Chimarrão, na região do Parque Industrial, afirmou ao g1 que “desconhece” a apuração. Antes disso, ele também destacou que as instalações de segurança do local “estão em dia”.
    Na sexta-feira, a prefeitura informou que o estabelecimento tem alvará vencido, mas a situação perante o município é regular porque o documento deixou de ser obrigatório.
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    A cozinheira Alminda Maria Teixeira da Costa Neta, que morreu após a explosão de uma panela de pressão em uma churrascaria em Mogi Guaçu (SP)
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    Investigação
    Segundo boletim de ocorrência registrado pela polícia, a vítima morava nos fundos da churrascaria, onde há alojamentos que ela dividia com outros funcionários.
    Segundo a Polícia Civil, a explosão resultou em um ferimento na cabeça e ela morreu no local. O caso foi registrado como morte acidental na Delegacia Seccional de Mogi Guaçu.
    Antes de se mudar para Mogi Guaçu, a vítima trabalhava em um restaurante de Vinhedo (SP).
    As idades dos filhos da vítima não foram informados e o dono da churrascaria afirmou que a vítima era separada. Câmeras do circuito interno de segurança mostraram o momento da explosão e a mulher sendo arremessada contra uma bancada com a força do estouro (veja no vídeo acima).
    Outra funcionária da cozinha relatou para a Polícia Militar que utilizava a panela minutos antes do acidente. Ela afirmou que desligou a boca do fogão depois de a panela pegar pressão e continuou o trabalho. Pouco depois, houve a explosão.
    A Guarda foi acionada para atender a ocorrência, mas, quando chegou ao local, a equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) já havia constatado que a funcionária morreu.
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    A perícia foi ao local e o caso foi registrado na 1ª Cia 26º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano.
    Momento da explosão em churrascaria de Mogi Guaçu (SP)
    Câmeras de segurança
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    Ufficio Stampa

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