Guarujá ainda tem 222 desabrigados pelo temporal em alojamentos improvisados

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    De acordo com a Defesa Civil, 22 moradias foram condenadas. Um relatório técnico será feito para verificar a situação das casas das demais famílias. Moradores de Guarujá perderam casas após temporal que atingiu a região
    Addriana Cutino/g1 Santos
    Os 222 moradores que ficaram desabrigados após as fortes chuvas em Guarujá, no litoral de São Paulo, permanecem divididos entre dois alojamentos temporários disponibilizados pela prefeitura. As vítimas foram abrigadas nas unidades municipais no domingo (19), e não ainda não há uma previsão de quando deverão voltar para as casas delas.
    Ao g1, a administração municipal afirmou que ao todo são 125 famílias desalojadas. Elas foram divididas em alojamentos montados na Escola Municipal Benedita Blac, no Jardim Umuarama, e no Centro Esportivo Duque de Caxias, no Tejereba.
    Moradores de Guarujá foram levados para alojamentos temporários pós chuvas
    Helder Lima/Prefeitura de Guarujá
    Entre os desalojados, segundo a prefeitura, estão: 74 crianças, 75 mulheres e 73 homens. “Os munícipes recebem acolhimento seguro, alimentação, higienização, roupas limpas, referenciamento social [proteção social básica] e cadastro”, explicou em nota.
    Defesa Civil
    A Defesa Civil de Guarujá continua monitorando e vistoriando as áreas atingidas, conforme pontuado pela prefeitura. Até o momento a foram registradas as seguintes ocorrências:
    Queda de árvore na Estrada Guarujá-Bertioga, sem danos ou vítimas;
    Cinco deslizamentos, sem vítimas, e com danos materiais, nos bairros Vila Maia e Perequê, e nos morros do Cantagalo, Sorocotuba e Península;
    Queda de detritos na Rua Chile, sem danos ou vítimas.
    Moradores tentam recuperar o que a enxurrada arrastou no Perequê
    Em relação às vistorias nas áreas residenciais dos moradores desalojados, o geólogo da Defesa Civil de Gaurujá Jozzefer Vincov disse, em entrevista à TV Tribuna, afilada da Globo, que o prazo para fazer uma nova análise sobre as possibilidades das famílias voltarem para as casas era de 72 horas de estiagem, porém, por conta das pancadas de chuva, ainda não foi possível fazer a análise de segurança. (veja o vídeo acima)
    “Levando em consideração o principal fator [objetivo] da Defesa Civil e da prefeitura, que é salvar vidas, nós recomendados aguardar mais um período. Neste momento, os técnicos estão elaborando relatórios para fazer a análise minuciosa para saber qual será a situação das famílias atingidas. Até o momento, 22 moradias foram condenadas e as outras estão sendo avaliadas”, afirmou.
    VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos

    Vittorio Rienzo

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