Jovem do litoral de SP luta por nova prótese na perna há mais de um ano

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    Rayane Conceição Alves, de 22 anos, é moradora de Guarujá e tem uma malformação. Ela aguarda um novo equipamento desde dezembro de 2021. Jovem de Guarujá, no litoral de SP, luta por nova prótese na perna para conseguir se movimentar há mais de um ano.
    Arquivo pessoal
    Uma jovem de 22 anos luta por uma nova prótese para a perna dela desde dezembro de 2021. A moradora de Guarujá, no litoral de São Paulo, precisa do equipamento para se movimentar já que, segundo ela, a perna mecânica atual está pequena e apertada. A Secretaria de Saúde de Guarujá disse que recebeu atendimento médico há quase um ano e que aguarda liberação de recursos estaduais para a compra da prótese, o que ainda não há previsão.
    Rayane Conceição Alves tem malformação na perna e contou ao g1 que usa a mesma prótese há 8 anos. Ela explica que quase não consegue sair de casa, ficando apenas sentada ou deitada. A perna mecânica é antiga, machuca a pele da jovem e já quebrou por diversas vezes. “Minhas pernas não aguentam mais, porque esta prótese vive quebrando. Não consigo me movimentar”, disse.
    A prótese que ela usa atualmente foi obtida em Aracaju (SE), cidade onde Rayane morava antes de se mudar com toda a família para Guarujá. Na época que morava no Nordeste, a jovem afirma que trocava de equipamento a cada quatro anos. A família se mudou para o litoral paulista, em busca de novas oportunidades, porém, se deparou com certa dificuldade para o acompanhamento médico.
    Rayane conta que começou a ser atendida por uma médica fisioterapeuta pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em dezembro de 2021. Ela passou por consulta para solicitar uma nova prótese e a especialista a encaminhou para a Seção de Recuperação e Fisioterapia, da Zona Noroeste de Santos. Lá, segundo Rayane, ela conseguiria uma nova prótese, e apenas deveria aguardar ser chamada.
    Moradora de Guarujá, no litoral de São Paulo, precisa do equipamento para se movimentar já que, segundo ela, a perna mecânica atual está pequena e apertada
    Arquivo pessoal
    A espera já dura mais de um ano. Durante esse tempo, a jovem conseguiu fazer rifas para consertar a atual prótese, apesar da estrutura ainda causar machucados na perna. A mãe dela precisou consertar o equipamento diversas vezes, mas todas as vezes a perna mecânica quebrou novamente.
    A demora foi tanta que Rayane tentou comprar uma prótese da perna com pé articulado, mas não teve condições financeiras. O valor fica em torno de R$ 7 mil, segundo ela. “Meu pai faleceu há um ano e moro com a minha mãe e meus três irmãos. Não temos condições de fazer essa compra”, explica.
    Prefeitura
    Por meio de nota, a Secretaria de Saúde de Guarujá informou que os pacientes com maior grau de complexidade [como é o caso de Rayane] são encaminhados para os Centros Especializados de Reabilitação (CER) Regional. O CER que Guarujá é referenciado fica no município de Santos e, por isso, a jovem precisou passar pela unidade.
    Rayane foi agendada e avaliada pelos profissionais do CER em fevereiro do ano passado, segundo a prefeitura. “O tratamento e o desdobramento necessários sobre o caso ficam a critério deste órgão, em Santos, que aguarda dispensação do CER a partir da liberação de recursos estaduais”, finalizou.
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