Motorista de Orlândia diz que população no Litoral Norte de SP tenta voltar ao normal após tragédia com chuvas

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    Nilton Pereira teve quarto alagado em pousada no último fim de semana no bairro Juquehy, em São Sebastião. Temporal deixou 46 mortos, diz governo estadual. Região de Ribeirão Preto cria rede solidária em prol de vítimas no Litoral de SP
    O motorista Nilton Pereira, de Orlândia (SP), testemunhou os estragos causados pela forte chuva que atingiu o Litoral Norte paulista.
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    É que ele está há mais de 20 dias a trabalho no bairro Juquehy, em São Sebastião (SP), uma das áreas mais afetadas pelo temporal no último fim de semana.
    Na madrugada de domingo (19), o quarto que Nilton havia alugado em uma pousada ficou alagado. O motorista conseguiu salvar os pertences, mas nem todos os hóspedes tiveram essa sorte.
    “Por volta das 2h, minha pousada começou a alagar. Consegui pegar minha roupa, mas o pessoal perdeu tudo na pousada. Só às 11h que eu consegui sair da pousada e ir para o carro”, lembra o motorista.
    Banheiro de pousada em São Sebastião, SP, ficou tomada pela água, mostra motorista de Orlândia, SP
    Reprodução/Nilton Pereira
    ‘Tentando voltar ao normal’
    De acordo com Nilton, a cidade tem recolhido os “cacos” após o temporal. E isso passa pela falta de serviços essenciais, como o fornecimento de água e a abertura de supermercados.
    “Nesse momento, a cidade está tentando voltar ao normal. Ainda está sem água, mas tem energia. Os estabelecimentos ainda não abriram, porque nem chega a mercadoria”, pontua.
    Segundo balanço divulgado na noite de terça-feira (21) pelo Governo de São Paulo (SP), o temporal deixou ao menos 46 mortos (45 em São Sebastião e um em Ubatuba) e 40 pessoas desaparecidas.
    Para ajudar nos resgates, bombeiros da região de Ribeirão Preto foram acionados e já começaram a atuar em áreas atingidas por deslizamentos.
    O motorista Nilton Ferreira, de Orlândia, SP
    Reprodução/EPTV
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    Vittorio Ferla

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