Cidades do litoral enfrentaram grandes estragos, com deslizamentos, enchentes e desmoronamento de casas. Pelo menos 44 pessoas morreram e milhares estão desabrigadas ou desalojadas. Chuvas causam estragos no Litoral Norte de São Paulo
O Ministério Público de São Paulo informou que vai investigar possível negligência de gestores do Litoral Norte que possa ter potencializado a tragédia devastadora nas cidades, que deixou pelo menos 44 mortos e milhares de desabrigados e desalojados.
“Será apurada eventual responsabilidade dos gestores locais na potencialização dos efeitos das precipitações pluviométricas, mediante a falta de iniciativas na remoção de moradores de áreas de risco”, informou o MP na nota.
Ainda segundo o órgão, a instituição fará uma doação para ajudar as vítimas das chuvas. “Os promotores de Justiça das comarcas afetadas estão atuando em sintonia com as autoridades no sentido de acelerar a concretização das medidas em favor dos desabrigados e desalojados”.
São Sebastião decreta calamidade pública
Divulgação/Defesa Civil de São Sebastião
TRAGÉDIA: Maior temporal da história deixou 40 mortos
RESGATES: Equipes seguem as buscas em São Sebastião
ALERTA: Há previsão de chuva para esta segunda-feira na região
IDENTIFICAÇÃO: Polícia tenta identificar vítimas pelas digitais
Veja o comunicado na íntegra:
Nesse momento em que as autoridades e a sociedade civil se mobilizam para mitigar os danos causados pelas chuvas atípicas que assolaram o litoral norte de São Paulo, o MPSP vem a público manifestar a sua solidariedade a todas as famílias atingidas pelo episódio, notadamente as que tiveram, para além dos prejuízos materiais, o infortúnio de constar nas estatísticas que já contabilizaram 36 mortos e cerca de 40 desaparecidos.
Os promotores de Justiça das comarcas afetadas estão, desde domingo (19/2), atuando em sintonia com as autoridades no sentido de acelerar a concretização das medidas em favor dos desabrigados e desalojados.
Para tanto, esta Procuradoria-Geral de Justiça fará publicar Aviso orientando os membros da instituição reverterem os recursos obtidos por intermédio dos Acordos de Não Persecução Penal para os fundos de solidariedade destinados a este tipo de despesa. Vale ainda ressaltar que será apurada eventual responsabilidade dos gestores locais na potencialização dos efeitos das precipitações pluviométricas, mediante a falta de iniciativas na remoção de moradores de áreas de risco.
Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina