Último bebê dos quadrigêmeos do RJ tem alta e vai para a casa; ‘Exausta e feliz’, diz mãe

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    Bela, Linda, Jade e Miguel nasceram em Niterói, no dia 2 de janeiro, mas só agora foram reunidos na casa da família, em Macaé. Mãe fala da escala para cuidar dos bebês, cansaço e compra de carro de 7 lugares. Os quadrigêmeos na casa da família em Macaé: rotina exaustiva e feliz
    Reprodução/Redes sociais
    O último bebê, dos quadrigêmeos nascidos no Rio de Janeiro, no dia 2 de janeiro, teve alta no sábado (4). Miguel, que era o último bebezinho a ganhar peso na incubadora, já está em casa com as irmãs Linda, Bela e Jade.
    Ele também precisou passar por uma cirurgia no intestino, o que atrasou um pouco mais sua saída, mas agora já está completamente recuperado e no colo dos papais Jimes Fernandes, 35 anos, e Pâmela Senna, também de 35 anos.
    Com a saída dos quatro do hospital, a família pôde voltar para Macaé, no Norte Fluminense, e contar com o resto dos parentes para ajudar a cuidar dos pequenos.
    “Estou muito feliz em ter os quatro juntos. Além da felicidade de tê-los em casa, pudemos voltar para a nossa casa, em Macaé, e estamos podendo contar com a ajuda da família para cuidade dos bebês. Mas ainda assim é muito exaustivo porque quem fica comigo direto é a minha mãe, e cada uma assume dois bebês. Daí, até dar mamá, trocar fralda e colocar para dormir são mais ou menos 50 minutos para cada um e, como eles dormem de três em três horas, sobra muito pouco tempo pra gente fazer qualquer coisa ou domir”, conta Pâmela.
    Pâmela com as filhas: Linda, Bela e Jade
    Reprodução/Redes sociais
    Maratona tem escala para ir ao médico
    A mamãe dos quadrigêmeos conta que essa escala fica ainda mais apertada à noite por causa dos refluxos dos bebês.
    “A gente ainda não acertou o leite com eles, e estão tendo muito refluxo. Então, de noite, às vezes tem que acalmar, ou trocar a roupa por causa de algum acidente. Sobra muito pouco tempo para dormir. Menos de uma hora e meia a cada dormida deles”, diz.
    Carro de 7 lugares
    Outra coisa que demanda escala na casa da família é escala para ir ao pediatra. Pâmela diz que precisa ir aos poucos porque não cabem quatro cadeirinhas e quatro pessoas para segurar os bebês em um carro só.
    “Vendemos o nosso carro, e vamos comprar um de sete lugares. Acho que depois disso vai ficar melhor. Está sendo desafiador, exaustivo, mas muito feliz. Finalmente tenho os quatro comigo”, diz.
    Bela, Linda e Jade: irmãs reunidas
    Arquivo Pessoal
    Miguel ainda no hospital: agora já em casa com os pais
    Reprodução
    Os quadrigêmeos
    A gravidez dos quadrigêmeos ganhou contornos dramáticos, quando a família de Macaé teve que se mudar para São Gonçalo, para ficar mais perto do hospital em Niterói, que oferecia acompanhamento adequado, já que a cidade em que moravam não dispunha de UTI neonatal.
    Depois, Pâmela precisou ficou internada, em repouso absoluto por dois meses, para tentar levar a gestação o mais longe possível.
    Pâmela Senna e seu barrigão: repouso absoluto por dois meses
    Arquivo pessoal
    A previsão era a de que os quadrigêmeos nascessem no dia 13 de janeiro, depois mudou para o dia 3, mas Linda, Bela, Jade e Miguel não quiseram esperar e romperam a bolsa de líquido amniótico no dia 2 provocando o corre-corre no hospital.
    A alta em separado também já era esperada pelos pais, já que os bebês nasceram com grau de evolução diferentes. Bela e Linda não precisaram de respirador, e alcançaram o peso para a alta mais rapidamente. Jade e Miguel ainda estão nesse processo.
    Super time de médicos para dar conta dos quatro bebês
    Arquivo pessoal
    Família foi morar perto do hospital
    Para dar conta da nova rotina da família, o casal Jimes e Pâmela alugou uma casa em São Gonçalo, também na Região Metropolitana, para ficar mais perto e poder receber os novos membros dela à medida que eles forem deixando o hospital.
    Também foi montada uma escala de ajudantes para que Jimes e a mulher possam dar de cuidar dos bebês.
    “Quando vi que eram quatro, foi um susto, mas depois virou uma alegria. Também dá medo de não conseguir manter, comprar as coisas, mas foi dando tudo certo, todo mundo ajudando. Agora já tem até escala para cuidar dos bebês”, diz.
    Jimes e Pâmela com seus bebês: deu tudo certo
    Arquivo pessoal

    valipomponi

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